Monday, June 18, 2007

dizem que daqui ninguém sai vivo e eu acredito piamente em todas as letras de cada palavra.


olhos de ver.
nunca esquecer o que se quer dizer.
canta-me aos ouvidos como quando tinha idade para me perder unicamente na voz.
depois percebi.
depois entrei no jogo dele.
brincavamos às escondidas.
e oh... eu gosto sempre.
arrasta-me para o ar. para o chão do ar. e eu rebolo de braços esticados para uma imagem repetidamente colorida e monocromática ao mesmo tempo.
vamos andar numa escada rolante até ao céu vermelho de um final de tarde.
Debruçamo-nos numa cerejeira, igual à do meu jardim e roubamos-lhe uma das folhas vermelhas.
ameixas num cesto, casa do Amadeus Morte.
filmes a ver dentro do mostrar.
"mas tu não és eu."
senhores, são conversas de dois sentidos. sentidas. sempre. claramente. única visão realista do que é. e não é nada racional. mas já é real.
oh... ele continua a cantar-me aos ouvidos.
já em miúda era assim.
queremos um Deus outra vez. Divindades.
Eu já disse que a música é religião e podemos encontrar Deus na televisão, todas as vezes que quisermos olhar para nós.
eu gosto mais do número cinco do que do quatro, não pela simbologia toda. mas o cinco sou eu por favor, sou sim. ninguém quer teorias de papel de cartas a dizer o que se é.
cinco parece-me um bom número para um quatro.
senhores, isto são risos.
risos.
os risos são amarelo intlectual, mas eu gosto de o rebolar no chão do ar. já tinha dito.
a repetição de cigarros. chega-me cor-de-laranja e ninguém quer saber, pois não está cá mais ninguém neste pequeno mundo do ser e só saber ser. e eu descoheço a razão da razão consumir o tempo em pedaços de abismos cerebrais. eu encontro-me comigo própria numa rua de post-it mentais e abraço o amarelo mais uma vez.
sendo pouco intlectual.
é mais.
não sei.
irracional.


qualquer coisa me diz que é um coro que vai matar esta conersa toda.
(de volta ao msn então. só digo disparates.)






boa sorte ao Amadeus Morte...

7 comments:

Paulo Brás said...

sim, percebeste bem. morreu de cólica hepática. e eu, numa aula, percebi cólica apática. (:

(gosto que se lembrem de mim... *)

Anonymous said...

tu tens o melhor titulo de sempre.
e eu continuo a achar que é tão teu.

'bof.'

(e isto foi um elogio...)

public pervert said...

É estranho falares do cor-de-laranja. Á dias sonhei sobre qualquer coisa que vi escrito numa parede com essa palavra.
E mais vale celebrares sozinha do que não conseguires celebrar.
Mas por todo este post, já celebras pelo menos a expansão da racionalidade.
E estás á vontade. Para mim, as coisas sem sentido aparente, sao bem melhores do que me dizerem se amanhã vai haver sol ou continuar a chover. Como aquele jogo psicologico em que dizes as palavras que te vêm á cabeça naquele exacto segundo.
Mas deus não existe. Se existe somos nós, não eu, nem tu, mas nós. Mas nunca neste mundo.

Lord of Erewhon said...

Cuidado, muito cuidado, com o Jim Morrison... :)

the dreamer said...

sabes o que eu descobri no sótão?
um vinil...o primeiro disco deles, 'the doors'. era do meu pai. a minha mãe não era lá muito fã e por isso ele só punha quando ela não estava (contou-me ela no outro dia). bah, talvez por isso me esteja sempre a mandar baixar a música...anyway...não era nada disto o que eu queria dizer.
achei estranho uma frase que meteste ali pelo meio. 'mas tu não és eu.' sinto-a extremamente desenquadrada, mas talvez seja apenas uma falha minha, que não lhe captei o sentido. de qualquer forma, ultimamente começo a pensar que ninguém é igual a ninguém - estupidez a minha. nem os irmãos gémeos.
quanto a deus, tal como dizia o alemão, 'está morto'. mas uma coisa creio que lhe escapou. tenho a certezinha quase absoluta de que deus se suicidou.
okay, esque lá estes disparates porque isto sim não faz sentido e praticamente não tem nada a ver com o teu post.

bisou *

patches said...

c.eninhas c.enas tha thiiing * vou-me divertir a ler isto. ^^*

Anonymous said...

um dia dou te mão e vens comigo passear pla nossa auto estrada no ceu. nao precisamos de escadas rolantes e lá temos todas as cores q precisamos e qeremos ter. o bruno sabe do q falo, e acho q falo plos dois qnd digo q es benvinda!



amor*