re.formulo: I hope I don't choke.
gostava que me levassem para Paris num avião de papel fumado em fluxos de vinho tinto. da forma mais cliché possível, mas ao que parece isso é demodé, como os gatos.
agradece-se a visita de uma liberdade que não esteja condicionada pelo consumo excessivo de vicios pessoais.
o som é uma merda. a qualidade de imagem 'tá uma merda aqui, isto não foi filmado sequer com a pôrra de um telemovel. depois youtubo isto. está inacabado, mas é assim que se vai fazendo algo que não se sabe bem o que é.)
Tuesday, April 29, 2008
Saturday, April 26, 2008
dispersono
filha de duas mães,
adoro vesti-las de igual
tenho andado à tua procura p'ra te amar
sobre a mesa posta
sem nenhuma vaidade
ensinar-te-ei meu amor
a praticar a caridade
nunca direi saudade,
ligo pouco ao que se diz
mas não levo muito a mal
a ideia de ser feliz
repetição até aos fogos-de-artificio, que alguns comem e que rebentam em nós.
quantas vidas dentro de cada um de nós?
já é dia 27
e pelo caminho perdi o tempo, conto-o em letras de cerveja e sol e mar. mergulhei . as minhas fotografias movem-se e já têm som. atrevi-me a criar em azul, novamente, desta vez sem remorso.
amanhã nunca mais.
adoro vesti-las de igual
tenho andado à tua procura p'ra te amar
sobre a mesa posta
sem nenhuma vaidade
ensinar-te-ei meu amor
a praticar a caridade
nunca direi saudade,
ligo pouco ao que se diz
mas não levo muito a mal
a ideia de ser feliz
repetição até aos fogos-de-artificio, que alguns comem e que rebentam em nós.
quantas vidas dentro de cada um de nós?
já é dia 27
e pelo caminho perdi o tempo, conto-o em letras de cerveja e sol e mar. mergulhei . as minhas fotografias movem-se e já têm som. atrevi-me a criar em azul, novamente, desta vez sem remorso.
amanhã nunca mais.
Tuesday, April 22, 2008
Monday, April 14, 2008
amor-gato
os meus sonhos rebentam.
e o melhor de acordar é quando o sol nasce cá dentro.
o pior de adormecer é ouvires um miado no telhado que não é teu.
vivam as peças de puzzle unidas a cuspo.
Friday, April 11, 2008
revolution is now.
http://video.google.com/videoplay?docid=-1437724226641382024
vale as duas horas que dura. até ao fim.
vale as duas horas que dura. até ao fim.
Wednesday, April 9, 2008
"Estás astravesada como el día Miércoles. "
calculo que o tempo dos ausentes me doa muito mais do que o dos que se ausentam.
uma pessoa crê que não é real quando não tem. vai esquecendo. deixa ir. "isto não está aqui. como é que sei se existe, pôrra?"
não sabe.
encolhe os ombros. faz a sua "vidinha" (como odeio esta expressão), entretém-se com o que há. dá pontapés nas pedrinhas que encontra na calçada, vai contando os cabelos do vento nas mãos das plantas.
tu sabes como é, quando vais no autocarro, pousas o livro, tiras os headphones, largas a janela, e tens aquele momento. enfim; quando te apercebes que toda a gente vai sozinha numa salinha que desliza em frente, com os seus bancos, almofadados de môfo, arrumadinhos. que tu também ali estás e aterras constantemente no escape da paisagem para não pensar no que quer que seja.
mentira, mentira, mentira!
eu vejo a paisagem, mas não lhe reconheço as formas porque me perco constantemente. não dou por ela porque estou cega. comi a minha memória. não sei o caminho que faço.
e, no entanto, todos os pormenores estão a cores.
esqueço-me do quadro geral. das linhas. dos números. das palavras.
recuso-me a limitá-lo ao espaço do tempo que passa. e há música. como é que...?
mas a memória deixa-nos a migalhas.
o pão arrefece mesmo à tua frente.
às vezes dão-to a comer com bolor.
outras dizem-te que é fresco quando parece um calhau.
S. Tomás de Aquino acena-me um olá sorridente no meio das vacas malhadas a azul. uma menina veste um vestido de pele de cordeiro e põe-se balir no cimo de uma árvore.
girassóis com a tua cara. escondo a minha com duas mãos e nasce-me um olho na planta do pé.
ao menos vejo o caminho que piso.
as pessoas do autocarro não dão por mim.
evaporo-me às vezes.
é da água.
e
no sofá, uma gata diz-me "és tola" num semi-miado. e eu concordo com ela e ela aninha-se no meu colo.
e
temos
sonos separados.
ando muito cansada e repetitiva.
e é só 4ª feira.
"we hope that you choke, that you choke."
uma pessoa crê que não é real quando não tem. vai esquecendo. deixa ir. "isto não está aqui. como é que sei se existe, pôrra?"
não sabe.
encolhe os ombros. faz a sua "vidinha" (como odeio esta expressão), entretém-se com o que há. dá pontapés nas pedrinhas que encontra na calçada, vai contando os cabelos do vento nas mãos das plantas.
tu sabes como é, quando vais no autocarro, pousas o livro, tiras os headphones, largas a janela, e tens aquele momento. enfim; quando te apercebes que toda a gente vai sozinha numa salinha que desliza em frente, com os seus bancos, almofadados de môfo, arrumadinhos. que tu também ali estás e aterras constantemente no escape da paisagem para não pensar no que quer que seja.
mentira, mentira, mentira!
eu vejo a paisagem, mas não lhe reconheço as formas porque me perco constantemente. não dou por ela porque estou cega. comi a minha memória. não sei o caminho que faço.
e, no entanto, todos os pormenores estão a cores.
esqueço-me do quadro geral. das linhas. dos números. das palavras.
recuso-me a limitá-lo ao espaço do tempo que passa. e há música. como é que...?
mas a memória deixa-nos a migalhas.
o pão arrefece mesmo à tua frente.
às vezes dão-to a comer com bolor.
outras dizem-te que é fresco quando parece um calhau.
S. Tomás de Aquino acena-me um olá sorridente no meio das vacas malhadas a azul. uma menina veste um vestido de pele de cordeiro e põe-se balir no cimo de uma árvore.
girassóis com a tua cara. escondo a minha com duas mãos e nasce-me um olho na planta do pé.
ao menos vejo o caminho que piso.
as pessoas do autocarro não dão por mim.
evaporo-me às vezes.
é da água.
e
no sofá, uma gata diz-me "és tola" num semi-miado. e eu concordo com ela e ela aninha-se no meu colo.
e
temos
sonos separados.
ando muito cansada e repetitiva.
e é só 4ª feira.
"we hope that you choke, that you choke."
Monday, April 7, 2008
Fernando Pessoa apareceu-me em sonhos como Deus.
e eu encolhi-me e fiquei a ver as letras a rodopiar no ar.
aterraram-me no colo e dançaram até aos meus calcanhares.
comeram-me os pés e gozaram com o meu nariz.
depois colei ventoinhas e estrelas de papel, com rolinhos de fita-cola, no tecto do quarto.
fiquei sozinha.
fumei um cigarro.
arrotei o silêncio dos dias que passam.
lembro-me de qualquer coisa.
mas já não me recordo bem do quê.
a deusinho.
e eu encolhi-me e fiquei a ver as letras a rodopiar no ar.
aterraram-me no colo e dançaram até aos meus calcanhares.
comeram-me os pés e gozaram com o meu nariz.
depois colei ventoinhas e estrelas de papel, com rolinhos de fita-cola, no tecto do quarto.
fiquei sozinha.
fumei um cigarro.
arrotei o silêncio dos dias que passam.
lembro-me de qualquer coisa.
mas já não me recordo bem do quê.
a deusinho.
Friday, April 4, 2008
pfff1
(só porque não tenho a sed.enta comigo):
estamos limitadas à condição de mulheres. `não há paz que una o vazio com o silêncio, porque simplesmente, alguém se esqueceu de descrevro epaço à volta enquanto tinhas os olhos fechado.
ponto.
escreve.
despacha-te e nunca te deixes intimidar pelo que quer que seja, o Brasil é só a infância do avô que tu nunca conheceste. e nada mais te faria parecer tão sã, como um fármaco qualquer adicionado com vinho.
que horrível o tempo em que vivemos. a espra pela felicidade, ou na pior das hipóteses, do contentamento, está ao alcance da tua própria catarse.
criar , não que seja um desperdicio, mas que é que interessa em si mesmo, se não é mais que uma reminiscência de qualquer estado d'alma exteriorizado?
somos dmasiado focados no mundo. no umbigo. na pele. na alma. e não percebemos puto de para onde isto vai. e a verdade é que tenho um teclado e noção de publicação virtual.
que tempos.
problema: continuo fora de tempo. e, isto, parece que nunca mais vai acabar.
(logo I will correct)
estamos limitadas à condição de mulheres. `não há paz que una o vazio com o silêncio, porque simplesmente, alguém se esqueceu de descrevro epaço à volta enquanto tinhas os olhos fechado.
ponto.
escreve.
despacha-te e nunca te deixes intimidar pelo que quer que seja, o Brasil é só a infância do avô que tu nunca conheceste. e nada mais te faria parecer tão sã, como um fármaco qualquer adicionado com vinho.
que horrível o tempo em que vivemos. a espra pela felicidade, ou na pior das hipóteses, do contentamento, está ao alcance da tua própria catarse.
criar , não que seja um desperdicio, mas que é que interessa em si mesmo, se não é mais que uma reminiscência de qualquer estado d'alma exteriorizado?
somos dmasiado focados no mundo. no umbigo. na pele. na alma. e não percebemos puto de para onde isto vai. e a verdade é que tenho um teclado e noção de publicação virtual.
que tempos.
problema: continuo fora de tempo. e, isto, parece que nunca mais vai acabar.
(logo I will correct)
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