como é que era?foda-se, já me esqueci.mudar de música ajuda.hum.não a vou espetar aqui como aquilo que é. seria demasiado óbvio para qualquer um aperceber-se do que se passa agora, aqui. depois de um cigarro à janela, que está à minha esquerda, com vista para o céu e telhado, árvores-sombra-chinesas, luzes alaranjadas dos candeeiros da rua.os meus pés dançam, nas minhas pernas cruzadas e é inevitável descrever a vontade que tenho de saltar para o repeat. entretanto acabou.esta talvez seja mais apropriada, emocionalmente falando, adequa-se ao precipicio. chego a sentir a vertigem. e a queda é no entanto praticamente impossível.bah.não quero isto.rodopia na parte de trás da tua cabeça e esquece a ventoinha. esquece a ventoinha. rodopia tu, sem o tecto habitual.espera, espera, eu não queria dizer isto.vamos pôr z. a falar. z., não. não me enganei.y.z.x.t.f.tanto faz, é a voz incógnita, só não é um número porqueporquemeesqueci entretanto que há uma abóbada cheiinha de clouds.tirar a pele.entende ao som de.o problema de teres as nódoas negras ou de viveres sem noção de propriedade privada é quando tentas privatizar o que quer que seja. o outro dizia bem, é uma maluca.pessoas.que sujidade.complicamos tudo, apesar de não ser primitivo.hum.isto está tudo muito errado, porque não era isto que queria escrever.que se foda.[a propósito, porque raio são as saudades um sentimento português ? que cena mais idiota e angustiante. ]
- ah! era isto!
salta da pele que já vestiste!
[ minutos, segundos, uma hora depois, o amor toca ao telefone. derretes e esqueces a eletricidade dos relampagos momentâneos. embriagada neste sentimento,sorriso e alma.