Monday, February 4, 2008

bom dia, vou dormir.

não foi este o dia que eu vi nascer.

o que sente, é o infinito a esborratar a cor dentro das paredes.a savana ficou atrás da memória, escondeu-se no espaço que se cria, individualmente do espaço que o tempo criou. procura verde. azul céu. a nuvem pode ficar cor-de-rosa, por favor.tem um sorriso incandescente, ás vezes, para quem lhe papa as manhas todas, guarda outro sorriso, mais luminoso, no bolso que não é só seu. aí não há manhas. fora com as cartas dos baralhos.aqui jogam com dados.rebolam pintas pretas em cubos brancos.no tapete de relva, ficam sons de cantigas entre amigos. cancioneiro é o que o medo nunca trouxe. há que desafinar uns com os outros, enquanto o dia nasce. que me entretenha o sono num colchão.
já não sei como acordei.

não foi este o dia que eu vi nacer.
mas ele fica aqui. parado, enquanto avança, a ser o que é.eu vou-me enfiar debaixo de água.e dormir.

boas noites.

amanhã não há domingo.

1 comment:

Anonymous said...

tenho saudades de te encontrar. sempre q vou ao bairro, olho pa todos os lados a tentar ver te. mas nao.. as vezes acabo por encontrar amigos teus mas de ti nao ha sinal. um dia destes conheci um menino amigo teu, bernardo. e encontrei o este fds por la. mas de ti, nao tive sinal e foi pena.


beijo